Tudo que é meu virá até mim
A água não flui rio acima
Segue as fendas e fraturas
Preenche os espaços vazios
A névoa nas montanhas oculta a paisagem recortada
Porém entre brumas místicas ainda se escala
Os caminhos são revelados durante a viagem
Momentos ínfimos, a mente incerta
Os mistérios são narrados baixo para quem escuta
Não é disputa, mas exige vontade
Coragem de jogar as cartas e deixar-se ler
A vida intrisecamente ligada à morte
É o caminho do rio, não azar ou sorte
Deixar-me fluir, correr como as águas do rio
A vida é que escolhe, nos percorremos o caminho
Fluir como a água do rio
17/01/2013
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