segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Baile

O vento sopra forte
Vontade de desnudar-me e senti-lo em minha pele
Hoje, as estrelas tem formato de pássaros
Pássaros de Athos Bulcão
Voando ao alto
Rumo ao infinito, à imensidão

Tão brilhantes, todas elas
Será meu olhar que está mais nítido?

Que espetáculo
As árvores bailando livres contra o céu
É a dança cósmica
E eu nua, natural
Sentindo o movimento do vácuo
A intensidade das estrelas
A veracidade

Minha gata preta, veludinha
Um leve temor de um predador
No caso, gente

Mas as árvores dançam
As árvores cantam
E o vento balança os coqueiros
Que moram no cerrado de Palmas
As constelações já são minhas amigas
E a cabeleira das árvores agita

Yin e yang se embolam
Uma estrela cadente me recorda que estou no bailado cósmico



16/08/2015

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