Não tenho tempo para quem não quer se esforçar para conseguir as coisas.
Não tenho tempo para puxar do fundo à superfície quem nada em direção ao mesmo.
Não tenho tempo para quem quer se arrastar em pedras por ignávia ao invés de levantar os pés e calcar os degraus oferecidos.
Não tenho tempo para quem quer me convencer de que as coisas difíceis são impossíveis de serem realizadas, para aqueles que não querem se esforçar ou ter trabalho, que não querem sentir o gosto da conquista.
Não tenho tempo para quem diz que eu não vou conseguir e pra quem diz que não consegue.
Não tenho tempo para esperar o despertar de outro enquanto já ouço o canto dos pássaros matinais.
Não tenho tempo para ser amarrada, pois estou sempre em movimento.
Não tempo tempo para que me provem o contrário do que já constatei.
Não tenho tempo para quem quer desconstruir os tijolos que já pavimentei em terreno firme.
Não tenho tempo para que continuem me contando as mesmas mentiras sobre quem eu sou e o que estou fazendo aqui nessa existência.
Não tenho tempo para ser rotulada, engarrafada, emprisionada ou definida por qualquer termo que limite meus horizontes, minhas possibilidades existenciais e paralelas.
Não tenho tempo para esperar a vida acontecer, eu faço acontecer.
Se não der certo, não foi tempo perdido.... é tempo aprendido.
Desenho: Ludmila Goulart
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