Do que é o amor
Árvore que só cresce com o tempo
A chuva, o sol
Cada qual tem seu momento
Não é tormento esperar o amor
Agonia é ser podada antes do meu caule enrijecer-se
Ser morta em vida
Secar sob o sol incessante que contenho em meu coração
Porém, se abrando meu sol a brilho ameno
Parcialmente encoberto por ralas nuvens brancas
De amores já transeuntes
Me aqueço mornamente em meu próprio conforto
Não posso amar nada do lado de fora
Só a mim mesma, meus próprios encantos
Simplicidade
Amar meus enganos
Esses residem nos pensamentos
Não há natureza para me abrandar
Melodia das matas para diluir meu amor
Pertencer, não apenas admirar
Sou parte do amor que amo
Não o sinto, não é ele que me domina
Sou água nesse mar infindo
Sou o próprio, e ele se alimenta de mim
26/02/2015
Palavras que alimentan a alma
ResponderExcluirSaram- a
Amara-s
as ondas
da mar
do rio que eres
Poesia agua
azul
como tu
Carmerilla
ExcluirPoesia pura é nosso diálogo
Análogo às palavras do vento
O encontro das águas gera monólogo
Epílogo único escrito por dois corações